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Ligações prisioneiras, sem explicação
Sem julgamento, uma queda vertical
Pode ser à família ou à nação
Tudo acaba por ter um ponto final.
Fugimos do sofrimento
Erramos, enleamo-nos ao que nos rodeia
Iludida em contos, fábulas, sereias
Infelizmente, amadurecemos com o tempo
Caímos sem levantar voo, morta
Desamparados numa realidade dura, sofrimento
Procuramos sair juntos, ajuda
Mas somente depende da vontade, autoestima.
Mundos diferentes interligados.
Forças da natureza, esgotadas
Falta de causas abraçadas…
O fim tem os seus dias contados.
Por mais batalhas que enfrento
Mais cicatrizes e dor aguento
Mas para o caminho ser persistente
O objetivo é corpo são e mente
Acordo todos os dias a pensar ser independente
O que não vejo e sinto
É que em nada sou diferente,
Se acordar e não ser independente.
Quero cada vez mais sentir
Que este sentimento prevaleça
A independência a rir
À espera que ela aconteça.
Uma lição retiro
Deste pequeno manuscrito
Que nada somos controladores
Vagueamos apenas nos bastidores.
Vivo a vida no limite
O tempo voa sem compaixão
Ele não me permite
Ficar sentado à espera de solução
Lutas e desânimos
Problemas por resolver
Busco na vida outro ânimo
Os enigmas hão de resposta ter
Continuo a procurar o sentido
Não tenho nada a perder
Já, no entanto, perdi muito
O que é que eu agora vou fazer?
Conselhos para a direção certa
Não cá estás para me dar
Mergulho nesta dor discreta
Esta fase necessita de ultrapassar
Não sei se é a minha personalidade
Não sei se tenho maturidade
Nem sei se alguma vez terei certeza
Não sei se terei essa proeza.
Penso que controlo tudo
E não tenho nada controlado
Nesta relação, contudo
O meu medo é sobrevalorizado.
Sei que não sou perfeito
Tentando-o ser
Será este o meu defeito?
Não te consigo responder.
Escrevo-te por algo estar errado
Eu procuro estar contigo
Todos os esforços passam-te ao lado.
Provavelmente é por ser o primeiro
Por isso vou ser franco
Dou tanto a ti
Porquê é que não te apercebes o quanto?
Saudade
Lembro-me dos momentos
Como se de hoje tratasse
Uma junção de sentimentos
Vivo a vida como se nada passasse
Nem tudo foi perfeito
Mas não tinha de ser
Deitado no teu peito
Não tinha nada a temer
Agarro-me às memórias
Relembro o passado
Não me recordo de sítio melhor
No qual eu tenha estado
Quanto mais penso, mais me afundo
Não percebo porque tenho errado
Vivo este sentimento profundo
Só te queria ter ao meu lado.
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