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O que outrora foi, hoje ficará
Na gruta mista de memórias
Repleta de vivências e mixórdias
Que um dia o tempo levará.
A gruta permanece na esperança
De que alguém a encontrará
Para que em última estância
Dar o que de bem, nesta gruta, estará.
Ela sempre procura como fim
Não chegar ao ponto da sua rutura
Não se tornando assim
A culpa da sua própria tortura.
Ligações prisioneiras, sem explicação
Sem julgamento, uma queda vertical
Pode ser à família ou à nação
Tudo acaba por ter um ponto final.
Fugimos do sofrimento
Erramos, enleamo-nos ao que nos rodeia
Iludida em contos, fábulas, sereias
Infelizmente, amadurecemos com o tempo
Caímos sem levantar voo, morta
Desamparados numa realidade dura, sofrimento
Procuramos sair juntos, ajuda
Mas somente depende da vontade, autoestima.
Mundos diferentes interligados.
Forças da natureza, esgotadas
Falta de causas abraçadas…
O fim tem os seus dias contados.
Tu e só tu
Sempre foste tu
Perco me nesse olhar
Esse olhar nu e cru
És uma falha no meu sistema
Acabei por dar-te nada e tudo
Perto de ti torno-me surdo e mudo
Tu és o vento e eu a pena
És mágica sem truques
Feitiços sem chamas
Viajo para outro mundo
Outro mundo em que me chamas
Esta é uma história sem fim
Nada disto tem correspondência
Lamento por não me amares a mim
Com todo o teu amor, na sua essência
Não sei se é a minha personalidade
Não sei se tenho maturidade
Nem sei se alguma vez terei certeza
Não sei se terei essa proeza.
Penso que controlo tudo
E não tenho nada controlado
Nesta relação, contudo
O meu medo é sobrevalorizado.
Sei que não sou perfeito
Tentando-o ser
Será este o meu defeito?
Não te consigo responder.
Escrevo-te por algo estar errado
Eu procuro estar contigo
Todos os esforços passam-te ao lado.
Provavelmente é por ser o primeiro
Por isso vou ser franco
Dou tanto a ti
Porquê é que não te apercebes o quanto?
Ficarei eternamente sozinho
Se contigo não ficar,
Na estrada à beira do moinho
As tardes íamos lá passar.
Uma admiração permanente
Que eu sinto aquando penso em ti
Falta de racionalidade, naturalmente
Chora, beija-me, ri.
Expresso o que não sinto
Sinto o que não acreditas
Calças sem um sinto
Não são calças proscritas.
Recorro-me ao mau presságio
Não estou preparado para o teu nível
Neste jogo sem estágio
Há claramente um grande desnível.
Descrições prolongadas infinitas
Todas as tuas qualidades descritas,
Mas por mais que tente elogiar-te,
Prometo eternamente amar-te.
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