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Ligações prisioneiras, sem explicação
Sem julgamento, uma queda vertical
Pode ser à família ou à nação
Tudo acaba por ter um ponto final.
Fugimos do sofrimento
Erramos, enleamo-nos ao que nos rodeia
Iludida em contos, fábulas, sereias
Infelizmente, amadurecemos com o tempo
Caímos sem levantar voo, morta
Desamparados numa realidade dura, sofrimento
Procuramos sair juntos, ajuda
Mas somente depende da vontade, autoestima.
Mundos diferentes interligados.
Forças da natureza, esgotadas
Falta de causas abraçadas…
O fim tem os seus dias contados.
Nesta vida ofegante
Esperançoso no meu destino
Num café cheio de gente
De nenhuma delas me aproximo.
Esta loucura incontrolável
Descobrindo o meu caminho
Não sendo nenhum caminho estável
Escondo-me, no café, no meu cantinho.
Entra e sai gente, repetidamente
Toda a sua história é diferente.
O que ninguém pensa, infelizmente
Todos querem ser crianças, novamente.
É o stress acumulado
Tantas razões, imensuráveis
Será a doença do século avançado
Ou falta de momentos disponíveis?
À minha volta
Erros sistemáticos no sistema
Ações irracionais, repetidas
O ser humano, tem sempre o mesmo problema
Não aprende com as outras vidas
Generalização constante ordinária
Hipocrisia, desta grande sociedade
É comum com a idade emanar maturidade
Sendo esta uma ideia puramente imaginária.
Um vazio no pensamento
Autocrítica não se verifica
Será que não se deu o rebento?
Ou será, outra história mítica?
Acentuam-se as diferenças geracionais
Agravam-se situações internacionais,
Tudo posto debaixo do tapete
Ofendido, só quem enfia o barrete.
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