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No jardim no qual floresço
As ervas crescem à volta do meu berço
Mas que tolo sou eu preso
Aqui, prostrado totalmente indefeso.
Tenho todas as ferramentas à disposição
Para as ervas eu desbravar
Entalado na minha solidão
Deixo crescer e o tempo passar.
Do acaso, não se trata
O jardim apodrecer e eu parado
A inércia do conforto retrata
O que se tem neste jardim passado.
Consciente e pensativo por aqui fico
Triste, revoltado, deprimido e desapontado
Todavia, a bonita passagem neste jardim
Que no final este jardim esteja bem tratado.
O que outrora foi, hoje ficará
Na gruta mista de memórias
Repleta de vivências e mixórdias
Que um dia o tempo levará.
A gruta permanece na esperança
De que alguém a encontrará
Para que em última estância
Dar o que de bem, nesta gruta, estará.
Ela sempre procura como fim
Não chegar ao ponto da sua rutura
Não se tornando assim
A culpa da sua própria tortura.
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