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Ligações prisioneiras, sem explicação
Sem julgamento, uma queda vertical
Pode ser à família ou à nação
Tudo acaba por ter um ponto final.
Fugimos do sofrimento
Erramos, enleamo-nos ao que nos rodeia
Iludida em contos, fábulas, sereias
Infelizmente, amadurecemos com o tempo
Caímos sem levantar voo, morta
Desamparados numa realidade dura, sofrimento
Procuramos sair juntos, ajuda
Mas somente depende da vontade, autoestima.
Mundos diferentes interligados.
Forças da natureza, esgotadas
Falta de causas abraçadas…
O fim tem os seus dias contados.
Por mais batalhas que enfrento
Mais cicatrizes e dor aguento
Mas para o caminho ser persistente
O objetivo é corpo são e mente
Acordo todos os dias a pensar ser independente
O que não vejo e sinto
É que em nada sou diferente,
Se acordar e não ser independente.
Quero cada vez mais sentir
Que este sentimento prevaleça
A independência a rir
À espera que ela aconteça.
Uma lição retiro
Deste pequeno manuscrito
Que nada somos controladores
Vagueamos apenas nos bastidores.
Num rio abastado
Procuro cego e sozinho
Sincronizamo-nos lado a lado, não
Vamos parar este joguinho!
Não vale a pena esta aflição
Um sufoco, uma dor em vão
Caminhos distantes, desencontrados
Não continuemos atormentados.
Correto, procuro infimamente
Plantamos a árvore, não a semente
Perdido céu estrelado
Estou verdadeiramente ao teu lado?
Corpos atraentes, perspetivas diferentes
Adaptações contínuas e indecentes
Frustrado, sentimentos incontroláveis
Parecia, só parecia, que estávamos estáveis.
Nesta vida ofegante
Esperançoso no meu destino
Num café cheio de gente
De nenhuma delas me aproximo.
Esta loucura incontrolável
Descobrindo o meu caminho
Não sendo nenhum caminho estável
Escondo-me, no café, no meu cantinho.
Entra e sai gente, repetidamente
Toda a sua história é diferente.
O que ninguém pensa, infelizmente
Todos querem ser crianças, novamente.
É o stress acumulado
Tantas razões, imensuráveis
Será a doença do século avançado
Ou falta de momentos disponíveis?
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